quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A chupeta agridoce

Aqui há 30 anos atrás nos Açores não havia luz eléctrica. Nalgumas casas era costume guardar-se o sal e o açúcar em copos, assim como a manteiga e o queijo num prato dentro de um armário com portas de rede para um melhor arejamento.

Foi numa dessas casas açorianas que se passou esta história verídica.

A mulher do meu primo teve que ir a um retiro na igreja da freguesia e só regressaria no dia seguinte. Indicou assim ao marido todos os cuidados a ter com o bebé enquanto estivesse ausente, entre os quais, o sítio onde estavam os panos (que naquele tempo serviam de fraldas), ter em atenção a temperatura do leite do biberão e, se o bebé chorasse, molhar a chupeta no copo do açúcar que era remédio santo.

Foi então a esposa do meu primo para o seu retiro e ficou este a fazer as tarefas domésticas.

No dia seguinte chega a mulher a casa e encontra o meu primo com ar desesperado com o choro aflitivo do bebé que durara toda a noite sem qualquer remédio. O meu primo explicou que nunca dormiu, nem ele nem o pequeno, que fez tudo certo, que jurava que não percebia o que se passava e que até lhe dera várias vezes a chucha coberta de carradas de açúcar. E abriu o armário para mostrar o copo quase vazio.

Foi quando a mulher do meu primo pôs as mãos à cabeça ao perceber que o bebé tinha passado toda a noite a chorar porque o copo do sal é que estava meio vazio!

Por: Símbolos Animados dos Açores
.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os Peixes Parentes do Oceanário


Esta história verídica passou-se nos primeiros meses a seguir à famosa Expo 98 realizada em Lisboa.

Como durante a Expo 98 era quase impossível visitar o popular Oceanário (também conhecido por algumas pessoas como o “Peixanário”) o meu primo e a esposa decidiram aguardar o fecho oficial desta exposição internacional para evitarem longas esperas na visita ao aquário gigante.

Mesmo assim, tiveram que aguardar algumas horas na fila até chegarem à entrada do Oceanário.

Maravilhados ficaram com todas as espécies marinhas que viam através dos enormes vidros separadores. As lontras Eusébio e Amália também tiveram direito a muitos minutos de atenção.

Acontece que o Oceanário recebe muitas visitas de escolas, creches e jardins de infância. Os meus primos passaram junto de um grupo de crianças de cerca de 4 anos acompanhadas pelas respectivas educadoras que admiravam um enorme cardume de peixes. Então uma educadora lança a seguinte pergunta para o grupo:

- Meninos, quem é que sabe como se chama um conjunto de peixes todos iguais?

Ao que responde prontamente um menino com a aquela entoação própria da idade:

- Gémeos

De: Futebol e Celebridades em 3D
.